É muito bom lembrar de coisas boas: os primeiros moranguinhos colhidos na horta do avô, os passeios na praça regados à pipoca e caçulinha, fugir dos gansos do sítio – loucos para pegar perninhas de crianças sapecas, o primeiro beijo, geléia de amora com requeijão, bigode de leite...
Mamãe me contou bem cedo que a palavra recordar vem do latim re-cordis e quer dizer “torna a passar pelo coração”. Então, se as lembranças tornam a passar pelo coração e podemos escolher o que lembrar, por que machucar nosso músculo cardíaco – não é só o coração emocional que se fere – lembrando de todas as coisas que nos fizeram sofrer e o quanto nossa vida é uma lástima?
Sinto compaixão por certa pessoa. Já quis dar um chacoalhão nela, mas não funcionou. Cada pessoa tem seu tempo para acordar e o que ouvi foi: “seu mundinho é cor-de-rosa”. Então ok!
Acredito que devamos abandonar certas lembranças e tudo o que não está mais funcionando em nossa vida. A vida fica pedindo que mudemos, que abandonemos o velho, que aproveitemos o momento presente, que é um presente. A gift. Uma experiência passada já não existe mais, porém, traz conseqüências.
E não dá para carregar em nossa mala tudo o que a gente recolhe durante a viagem da vida. Na realidade, ela deve ficar bem leve para que possamos andar com um mínimo de peso. Contudo, na maioria das vezes, a chave para se desfazer dessa bagagem extra – e no caso de “certa pessoa” – é o perdão. Saber perdoar aquele que nos magoou, a humilhação que sofremos em um dado momento, o ex-amor, e, principalmente, saber perdoar a si mesmo.
Quem não fecha a porta do passado, não se abre para uma nova experiência.
Sinto compaixão por certa pessoa. Já quis dar um chacoalhão nela, mas não funcionou. Cada pessoa tem seu tempo para acordar e o que ouvi foi: “seu mundinho é cor-de-rosa”. Então ok!
Acredito que devamos abandonar certas lembranças e tudo o que não está mais funcionando em nossa vida. A vida fica pedindo que mudemos, que abandonemos o velho, que aproveitemos o momento presente, que é um presente. A gift. Uma experiência passada já não existe mais, porém, traz conseqüências.
E não dá para carregar em nossa mala tudo o que a gente recolhe durante a viagem da vida. Na realidade, ela deve ficar bem leve para que possamos andar com um mínimo de peso. Contudo, na maioria das vezes, a chave para se desfazer dessa bagagem extra – e no caso de “certa pessoa” – é o perdão. Saber perdoar aquele que nos magoou, a humilhação que sofremos em um dado momento, o ex-amor, e, principalmente, saber perdoar a si mesmo.
Quem não fecha a porta do passado, não se abre para uma nova experiência.
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